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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Colonização de Rio do Sul - Bairro Bela Aliança, antes Ribeirão Matador...história

Der Herr Segne Unser Haus - O Senhor Zela Nossa Casa.

Cada cantinho de nossa cidade guarda lembranças de uma época onde só havia mato, estradas precárias e índios. O bairro Bela Aliança, antes chamado de Colônia do Ribeirão Matador, foi o primeiro lugar a ser explorado pelos colonos descendentes de alemães. É o berço da povoação de nossa cidade.

Em 02 de setembro de 1892 Francisco Frankenberger, vindo da Alemanha, visita o Alto Vale. Ele compra o lote de terra número 72 da localidade “Matador”. O lote fazia parte das terras devolutas (desabitadas) que pertenciam ao Estado. Já instalado, o agricultor começa as plantações de batatinha, feijão, inhame, milho e alfafa. Os mantimentos, os víveres, e materiais para fazer as construções eram comprados em Blumenau depois de demorada viagem a cavalo.

Em 1896 Johan Heinrich Kopelke chega em Matador e fica alojado na casa dos Frankenberger. Ele foi o primeiro marceneiro da colônia.

As primeiras famílias com atividades de comércio e indústria foram os Swarowski, Hering, Kopelke, Lucas, Schlup e Fuchs.

Em 1906 Willy Hering fundou a Sociedade de Atiradores de Bela Aliança. Foi ele também que construiu o primeiro armazém, transformado depois numa venda. Na venda os colonos se encontravam para conversar e trocar informações sobre suas vidas.

Em 1912, Ferdinand Schlup chega em Matador e constrói uma serraria e um hotel. No ano de 1916 Alfredo Swarowsky também se instala como oleiro e vende fumo em folha. Ele foi secretário da diretoria da primeira escola durante os anos de 1925 a 1941.

A primeira escola do bairro era particular e as próprias pessoas da comunidade faziam o papel de professores. As famílias que colaboraram para que a escola fosse como as outras das colônias alemãs foram os Strelow, Brandh, Hasse, Kopelke, Kulhmann, Fuchs, Porath, Lucas, Fischer, Rothenburg, Klug, Schlup, Kannenberg, Hafermann, Hoffmann, e Boehme.

Em 1959 a escola passa a se chamar Grupo Escolar Willy Hering. Hoje ela serve como creche para as crianças do bairro e o colégio funciona na Estrada Blumenau.

Primeiros moradores:
1892 - Francisco Frankenberger
1896 – Hermann Fuchs, Johan Heinrich Kopelke
1905 – Willy Hering
1912 - Wilhelm Klar, Ferdinand Schlup
1916 – Alfred Swarowsky, Hans Kroeger

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aniversariantes de outubro


Auguramos aos aniversariantes do mês de outubro muitas felicidades, saúde e paz e um "Feliz Aniversário", onde quer que estejam:


03 - Amanda Meinicke e Martin S. Meinicke
10 - Jamile B. Nagib, Flavia D. Meinicke e Beatriz M. Yuste
16 - Marina Yuste
17 - João G. Pereira e Gabriel Haertel
22 - Elisabeth C. Meinicke
24 - Jane Ahrendt
25 - Max Paul
26 - Marion H. Costa
28 - Maria L. Meinicke
29 - Horst Meinicke



"Em certa ocasião alguém perguntou a Galileu Galilei:- Quantos anos tens?
- Oito ou dez, respondeu Galileo, em evidente contradição com sua barba branca.E logo explicou:Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais."

sábado, 17 de setembro de 2011

Discurso de Tante Loli no 1º Encontro da Família Meinicke - 29 Jan 2000 - Itajaí-SC

Itajaí, 29/-1/2000

Meus queridos parentes!

Sejam todos bem-vindos neste dia tão festivo e de grande importância para nós: netos, bisnetos e tataranetos, que juntamente com suas famílias enfrentaram o calor e a distância, pois vieram de Porto Alegre, Ponta Grossa, Matador, Pomerode, Rio do Sul, Timbó, Camboriú, Itajaí e de Bremerhaven e Wuppertal, na Alemanha, para tomar parte nesta reunião familiar. Muito obrigada a vocês todos! Cumprimento especial ano nosso querido Max Meinicke, de Matador, que no dia 3 de março completará 88 anos de idade e é o mais idoso entre nós.

Hoje festejamos e relembramos os nossos antepassados, o casal Paul Eduard Max Meinicke e Auguste Pauline Meinicke, nascida Mosinski. É o centenário da imigração deles para o Brasil. Até no Jornal General-Anzeiger de Bonn-Alemanha, do dia 24-25 de dezembro de 1999 saiu a notícia, falando de nosso encontro hoje aqui em Itajaí. A nossa parente Luciana Schlup, de Porto Alegre, mandou uma linda reportagem ao jornal, devido a uma visita que fez a Alemanha no ano passado, falando também dos Meinicke. Obrigada Luciana.

Opapa Paul Eduard Max Meinicke nasceu no dia 13/03/1870, em Göllnitz, na Saxônia-Alemanha. Ele foi o segundo filho de Karl Friedrich Hugo Meinicke (nasceu em 1845) e Ida Theodore, nascida Heynke (nasceu em 1843). A primeira criança do casal foi uma menina: Johanna Ida Elise, que nasceu em 1869. O pai Hugo Meinicke foi professor, seu diploma é do ano de 1868, e lecionou em Dobitschen-Saxônia. Por decreto do Duque de Saxônia, Jülich Kleve und Berg Engern und Westphalen, etc...foi nomeado “Kantor” (organista e dirigente do coral da igreja) no ano de 1896. Pouco sabemos sobre a mãe do Opapa. Ela é nascida Heynke e nesta família há um conhecido compositor. Ela cantava e tocava piano muito bem. Minha mãe, Lucie Meinicke, quando estudou, 1914-1919, na Alemanha, a visitou. Quando ela tocava, dizia sempre: “Lucie, abra as janelas para que os vizinhos possam ouvir tudo”. Antes de dormir ela cuidava da pele, principalmente do rosto, onde aplicava uma máscara de creme caseiro. A minha mãe, como era jovem, ficou impressionada com o agir da avó.

Infelizmente nos tempos passados os nossos avós falavam pouco da vida deles e nós ainda crianças, também, pouco perguntávamos. Pois hoje eu vou dar um conselho a vocês jovens: falem com seus pais e avós a respeito do passado, pois o passado faz parte de nossa vida. Sem ele não estaríamos aqui. E como disse um conhecido brasileiro, se não me engano foi Rui Barbosa, “quem não lembra, respeita, honra e ama seus antepassados, também, não será um bom brasileiro”.

Opapa Paul Eduard Max Meinicke também foi professor, ele saiu de casa (talvez porque a irmã Elise era o xodó da mãe, em muitas famílias acontece isto) e mudou-se para a cidade de Dresden, capital da Saxônia. Lá conheceu a Auguste Pauline, nascida no dia 23 de julho de 1867, em Kobylagora (tradução: Morro da égua) na Polônia. Há um livro na mesa que consegui com amigos poloneses, o casal Kleina lá em Wuppertal. Mostra a igreja onde a Omi (como nós a chamávamos) foi batizada e confirmada. Os pais dela eram Adalbert Wojciech Mosinski (nascido em 1822) e Charlotte, nascida Leja.

O pai, Adalbert Mosinski, tinha um moinho de trigo movido por água, que vinha de um grande lago “Mühlenteich”, que, também pertencia a ele. Eles tinham casa, terras, pastos, floresta e, também, empregados. Na aldeia de Kobylagora eram respeitados e ricos. A Omi tinha 3 irmãos: Auguste – que conheci em Bielefeld, Emilie- que conheci em Berlim e Frieda, que conheci em Buckow, onde ela na última guerra foi morta em plena rua, fugindo durante um combate. Havia ainda o irmão Fritz, que emigrou para a América do Norte.

A Omi muitas vezes me contava sobre as tradições lá na casa deles. Existe uma carta que ela escreveu de Timbó, no dia 15 de março de 1948 para a irmã Emilie, que morava em Berlim. Tante Herta (nora de Emilie) me deu esta carta e vou traduzir uma parte desta carta, já histórica. Assim a Omi:”Quero descrever a nossa festa de Natal na casa paterna. Na noite de natal só havia sopa (Hanfsuppe) e nhoque com sementes de papoula.. Em cima havia uma grande sala e bem no centro uma mesa bem grande. No meio dela uma grande árvore de natal – Tannenbaum – pinheiro europeu. O pai dizia a prédica e lia no evangelho e nós todos, também os empregados, cantávamos hinos religiosos. Debaixo da mesa havia feno e palha. Assim que aparecia a primeira estrela no céu, ninguém mais trabalhava, nem mesmo lavava louça. Após o jantar agradecíamos a Deus. O pai, então dizia: “Nós todos fortalecemos o corpo e a alma, agora vamos pensar também no nosso querido gado”. Os empregados e empregadas levavam o feno no estábulo para todos os animais. O moleiro e os ajudantes dele pegavam a palha, iam ao pomar e em cada árvore amarravam uma faixa de palha e ninguém podia tocar nelas até que apodreciam e caíam.

Em Pentecostes faziam um grande caramanchão enfeitado com Birke, uma árvore. No grande portão todo enfeitado com o primeiro verde e girlandas. Dentro de casa tudo enfeitado com verde e flores “calmus”, que cresciam perto do nosso lago e tinham um perfume maravilhoso. O assoalho nas salas era esfregado com sabão e depois de limpo e seco espalhado com areia fina e branca. Depois chegavam moças e moços com pequenas árvores “Birken”, todas enfeitadas, e cantavam lindas cantigas. Terminado, eles recebiam de nós presentes. Na Páscoa vinham moços com bonecos dançantes e cantavam canções sobre o sofrimento de Jesus Cristo. Depois recebiam presentes. Nós crianças, todas orgulhosas, porque sempre vinham muitos na nossa casa.

No Carnaval minha mãe fazia uma grande gamela cheia de massa para sonhos, que depois fritava em óleo de linhaça. Sempre vinham grandes homens, o da frente montado em um cavalo branco de pau. Nós crianças sempre tínhamos medo. Eles pareciam feios.

Na Páscoa o pai sempre tinha de ficar mais tempo na cama. Aí chegavam os trabalhadores trazendo água benta, que despejavam sobre as mãos do pai falando santos versos. Todos os empregados eram católicos, nós evangélicos. Quando eles iam para a Santa Ceia, os homens primeiro iam para o pai e as mulheres para a mãe, se ajoelhavam e abraçavam os joelhos deles pedindo perdão. Meu pai dizia para todos um verso santo. Nós crianças sentados no banco perto do fogão que aquecia a sala com as mãos dobradas o tempo todo escutando com devoção.

Quando era tempo da colheita de trigo nossos trabalhadores iam cantando hinos religiosos até o campo da lavoura. Feita depois uma coroa de espigas de trigo, “Erntekranz”, que ficava pendurada o ano inteiro na sala.

Nossos pais eram bonitos. O pai alto, cabelo louro e um porte elegante. Uma barba igual ao do imperador Wilhelm (Guilherme da Alemanha). Nossa primeira mãe tinha cabelos pretos e olhos azuis. Todos a chamavam “Die schöne Mühlerin”, a bonita moleira. Ela não era muito grande, aliás, eu sou a menor de todos...”

Assim escreveu a Omi, contando ainda que o pai dela no cemitério escolheu um lugar, pôs uma cerca em volta e no meio ergueu uma cruz. Pintou tudo de azul e branco e na cruz colocou um Cristo de prata. É ali que ele está enterrado.

Pela carta sabemos agora algo da casa paterna da Omi.

Na carta ainda escreve que parece que somos descendentes de um Conde Mosinski, polonês. O rei da Saxônia, “August, der Starke”, ou “Augusto, o Forte”, que também foi rei da Saxônia era amigo deste Conde e levou o mesmo para Dresden, onde havia um Castelo Mosinski (destruído pela Segunda Guerra e cujas ruínas foram demolidas pelo regime da DDR). A Rua Mosinski, em Dresden, ainda existe. Eu a vi quando estive em Dresden alguns anos atrás.

A mãe da Omi faleceu e o pai casou outra vez e com a segunda esposa ainda teve dois filhos: Rosália e Thomas. A madrasta dava mais amor e atenção aos próprios filhos e assim a herança que era grande foi toda para os dois filhos e os outros cinco ficaram sem nada. Omi saiu cedo de casa e foi para a cidade Görlitz e depois para Dresden, onde trabalhou na famosa Confeitaria Siegel que era “Hoftrateur Siegel”, porque tinha do rei Augusto um Diploma por ser a única Confeitaria de Dresden a fornecer tudo para o palácio do rei. Assim a Omi conheceu grande parte da corte real. Sabia dobrar artisticamente os guardanapos, pois ela arrumava as mesas quando as Altezas iam à Confeitaria. Na minha visita a Dresden procurei a Confeitaria, mas ela foi destruída pela Segunda Guerra.

Em Dresden ela conheceu o Paul Eduard Max Meinicke. Casaram e foram morar em Riesa-Sachsen. Como e quando eu não sei. Só que no ano de 1896 nasceu minha mãe, Lucie, em Riesa e o Opapa trabalhava lá como Gerichtsvollzieher (Oficial de Justiça)

O motivo e a data da imigração me é desconhecida. O passaporte está datado de março de 1900. E dia 03 de maio de 1900 o Opapa já lecionava em São Bento. Os navios naquela época eram pequenos e levavam muitas semanas para chegar aqui. Com dois filhos, o Hermann de 10 anos e a Lucie com 3 anos, chegaram de navio em São Francisco do Sul, onde pernoitaram em um Rancho para os Imigrantes. Dormiram em cima de palha e à noite uma cobra entrou perto de onde eles dormiam. Que susto eles levaram! No dia seguinte subiram pela velha estrada com uma carroça, “Planwagen” (que tem um toldo de lona por cima), até São Bento. Opapa começou a lecionar, mas teve muitas saudades. Ele queria voltar, assim colocou uma caixa de papelão sobre a mesa, pegou a Omi na mãe e disse:” Agora vamos tomar uma cerveja”. Ele colocou o dinheiro na caixa ao invés de tomar a cerveja. Assim passou muito tempo e um dia ele disse que iria ficar aqui. Semanas depois veio uma carta contando que o pai tinha falecido justamente no dia em que o Opapa resolveu ficar aqui. E nunca mais o Opapa tocou no assunto de voltar.

Em São Bento fundou a primeira orquestra, e, em um café em São Bento vi a foto desta orquestra uns 34 anos atrás e fiquei emocionada. Opapa lá também dirigiu um Coro misto e quando ele e a Omi iam ao ensaio a minha mãe (Lucie), ainda pequena, tinha que cuidar dos irmãos. Opapa deu uma corneta a ela e falou que se acontecesse algo era para ela ir ao sobrado e tocar bem alto. De tanto medo minha mãe não dormia. Ele também ensaiava peças teatrais e Omi era a mocinha do enredo. Opapa foi muito ciumento e vigiava as cenas de amor, que antigamente eram bem inocentes. Ele dizia:”Se um olhar ou chegar muito perto de ti, eu pego um revólver e dou um tiro nele”. Lógico que nunca aconteceu. Ele lecionou de 3 de maio de 1900 até 20 de março de 1907, em São Bento.

Eles mudaram de São Bento para Hansa Humbold, e lá ele, também, deu aula, de 1907 até 1908. De lá foram a Indaial onde foi professor, Presidente da Comunidade Evangélica, Diretor de um Coro e do Clube de Caça e Tiro “Schützengilde”. Formou uma orquestra escolar e tinha outra profissão ao lado: dentista. Era conhecido como um ótimo dentista, que tinha mão leve para extrair os dentes e fazia ótimas dentaduras. A Omi ajudava em tudo. De 1926 a 1929 foi professor em Joinville e tomou parte nos Bombeiros Voluntários (os primeiros de Joinville) onde foi Sanitäter (enfermeiro). No Museu de Joinville ele está numa foto que a Elisabeth Meinicke e eu vimos. Até 1928 a Omi ainda tomou parte em peças teatrais. Ao todo o Opapa foi professor durante 32 anos em escolas teuto-brasileiras. Por motivos de saúde ele se aposentou no dia 1. de julho de 1931.

Como vocês sabem moraram depois em Timbó onde construíram uma casa, que até hoje ainda existe.

O Opapa faleceu no dia 8 de setembro de 1934 e a Omi sobreviveu a ele por longos anos e faleceu no dia 1º de abril de 1960 em Timbó. Na velhice ela ficava sempre um tempo na casa do filho Hermann, em Matador e depois ia para a casa do filho Max, em Pomerode. Os últimos anos de vida ela ficou em nossa casa com a filha Lucie, em Itajaí.

Eles tiveram 5 filhos:

Primeiro filho Hermann, casado com Marie, nascida Hunold, que tiveram também 5 filhos: Max, Heinz, Wanda, Cecilie e Lucie.

Segundo filho: Max, casado com Sofie, nascida Reinhold, teve três filhos: Horst, Elvira e Mário.

Terceiro filho Américo: casado com Lieselotte, nascida Kubsch, teve três filhos: Paula, Elisabeth e Américo.

Agora filha Lucie, casada com Adolf Blaese, com dois filhos: Dagobert e Isolde.

Filha Elvira casada com Richard Paul teve três filhos: Richard, Max e Henry. Elvira faleceu muito jovem.

Os filhos, genros e noras de Opapa e Omi já são todos falecidos.

Enfim, como eram o Opapa e a Omi? Muitos de vocês ainda se lembram, não é? Paul Eduard Max Meinicke foi alto, de porte elegante, correto, muito pontual, 100% no trabalho, tocava vários instrumentos (violino, piano, órgão, flauta, pistão, corneta, contra-baixo, violoncelo e tambor), a música estava nas veias dele. Fazia também poesias. Com a sua voz sonora, cantava muito bem. Era bondoso (talvez até demais!) e muitos se aproveitavam disso, e ainda hoje há dinheiro a receber que ele emprestou, ou pelas dentaduras que fez. Gostava de trabalhar em artes manuais. Ele detestava quando a Omi fazia faxina em casa, aí xingava e explodia, mas 5 minutos depois já estava bom. Assim, a Omi levantava de noite quando todos dormiam e limpava a casa. Que boa esposa ela foi!

Omi (Auguste Pauline) foi pequena, bonita, humilde, simpática, trabalhadeira e aonde ela ia fazia logo amizade. Gostava de contar histórias e todos nós quando crianças adoramos isto. Omi gostava de cozinhar, fazer pães e bolos. Uma delícia o pão-de-ló biscuit que ela fazia com 5 dúzias de ovos. Opapa fez um batedor grande para ela bater tanta clara em neve. Omi tocava bem piano e cantava bem. No palco foi uma artista. Também bordava e costurava. Ela tinha um sexto sentido, sabia antecipadamente quando algo acontecia. Como o salário de um professor era pouco, ela apesar dos 5 filhos ainda aceitou mais 5 crianças como alunos, pois elas pagavam uma mensalidade e assim entrava um pouco mais de dinheiro. Porém sem empregada o trabalho aumentou.

Opapa e Omi eram educados e cultos. Nossos corações estão cheios de gradidão para com eles. Esta reunião de família é a prova de que nunca os esqueceremos. Vamos nos alegrar hoje e procurar conversar com os parentes aqui presentes. Os netos e bisnetos da irmã Elise do Opapa, as Famílias Hans e Rainer Spöhrer de Waltershausen-Thüringen enviam abraços. Aliás a bisneta Mirjam já esteve aqui de visita no Brasil. Por motivos particulares eles não puderam vir.

Chegou a hora de agradecer ao Casal Horst e Iris Meinicke, de Pomerode, que com grande entusiasmo, interesse pela crônica da Família Meinicke, desempenho, carinho e dedicação, fizeram tudo. O Horst até tirou férias, veio várias vezes a Itajaí para falar comigo e até as filhas Rose Marie, Rose Anne e Cristine entraram na roda, tudo para organizar esta festa. Devemos, pois a eles, por estarmos hoje aqui reunidos. Obrigada! Danke!.

Agradecemos, também, ao Nelson Schlup, de Porto Alegre, que batalhou junto com o Horst trocando idéias, datas pela internet, para lá e cá, que quase a internet pegou fogo. Nelson, obrigada! Danke!

Pedimos desculpas por qualquer falha que houve e por favor, se alguém souber algo mais sobre o nosso Opapa (Paul Eduard Max Meinicke) e Omi (Auguste Pauline), que conte para nós. A palavra está livre. E que tal uma outra reunião em 2 anos? Quem quer organizar a próxima reunião?

Finalizando, peço que todos fiquem de pé. Nós vamos todos rezar um Pai Nosso pelas almas de nosso Opapa e Omi Meinicke, pais, tios, tias e demais parentes, pedindo a Deus, que eles descansem em paz.

“Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas dívidas, assim como nós, também, perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação. Livra-nos do mal, pois teu é o Reino, o Poder e a Glória, para sempre. Amém.”

Assinado: Isolde Blaese Drews

domingo, 4 de setembro de 2011

Aniversariantes do mês de setembro



Desejamos muitas felicidades aos nossos queridos aniversariantes do mês de setembro. A todos(as), onde quer que estejam, recebam todo nosso carinho e nossos abraços.

2 - Dinorá Meinicke
8 - Pedro T. de Melo
11 - Edson C. Nagib
13 - Americo E. Meinicke
15 - Bethania Berteli
18 - Francisco J. Maestri
19 - Lidia P. Costa, Gustavo Paul, Dagmar P. Otte e Paulo R. Costa
20 - Carla P. Finco e Hermann Meinicke
22 - Fabiane C. Meinicke
30 - Rosemarie D. Meinicke

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Jogos Mundiais Militares - participação de integrante da Família Meinicke - Eduardo Schlup, prata em adestramento por equipe

Eduardo em sua apresentação no Centro Nacional de Hipismo, Rio de Janeiro, durante os Jogos Mundiais Militares.
Medalha de Prata, coroamento depois de muito esforço e dedicação...parabéns

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Aniversariantes de agosto



Desejamos aos seguintes aniversariantes deste mês, muitas felicidades, paz e alegria.
1 - Caroline Meinicke Grabski
3 - Gerhard Paul
5 - Luciana Schlup - idealizadora deste Blog e uma das eficientes colaboradoras
8 - Eloise Ribeiro - esposa de Dagoberto Blaese Neto
16 - Mario Henri Hering
18 - Pietro Consonni Xavier
21 - Lucia Schlup e Ruth Boehme Haertel
30 - Thiago M. de Melo
31 - Lucas Freitas do Carmo.

(Caso algum familiar tenha sido esquecido, na relação acima, favor remeter e-mail para nelschlup@yahoo.com.br, para podermos reparar a falha cometida. Fotos e artigos são sempre bem-vindos e estamos aguardando ansiosos por alguma comunicação/notícia).

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aniversariantes de julho



Desejamos aos aniversariantes do mês de julho muitas felicidades, saúde e muita paz. Sintam-se abraçados, onde quer que estejam.

03 - Roseli Schlup Xavier e Gisele Paul
12 - Alexander Paul
17 - Eduardo Schlup - schlupcav@yahoo.com.br
20 - Dagoberto Blaese Junior - pontofinal@pontofinal.tur.br
21 - Gustavo Meinicke e Ariane Meinicke da Silva
23 - Tales F. Carmo